domingo, 16 de agosto de 2009

Reconciliação

Estranhamente, nos últimos tempos, eu que adoro ler, tenho retirado pouco prazer das minhas leituras. Mas, porque sou [bastante] teimosa, a muito custo abandono um livro sem o terminar, o que, por vezes, me parece ser uma má opção. É que tenho sempre a esperança que as últimas páginas me surpreendam e me reconciliem com as anteriores. Além disso, eu acho que não há bons e maus livros. Acredito, isso sim, que o segredo está em encontrar o livro certo para o momento certo, o que, convenhamos, muitas vezes só sabemos depois de terminada a leitura. Desta vez parece que acertei e os dois últimos foram lidos num fôlego só.


O regresso

Regressei há já 3 dias. Mas o meu corpo [bem como o pensamento] teima em permanecer num outro fuso. Segunda-feira retomo o ritmo louco e ainda tenho um monte de coisas para preparar. Ai!! Está a custar tanto voltar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre a terra dos Longhorn


Há muita coisa que podia ser dita.
Mesmo no último momento encontrei uma t'shirt que resume tudo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Na terra dos Longhorn #4

Segundo os Texanos, por aqui existem 2 estações do ano: Summer e Hot like hell. Com a temperatura a oscilar, por estes dias, entre os 36º e os 41º não é surpresa quando alguém nos dá as boas-vindas dizendo: “Wellcome to hell!”. E se em todos os edifícios há ar condicionado (em alguns casos tão frio que não se pode lá estar sem casaco), nas esplanadas vêem-se grandes ventoinhas e pulverizadores de água a funcionar ininterruptamente.
Fotos (e dedo) do D. Obrigada!

Com a praia a c. 300 Km, a piscina natural de Barton Springs é o destino de muitos Austinites. Ora, como está aberta até às 22,00h, e, diferentemente do que acontece em Portugal, a temperatura é mais elevada entre as 16,00 e as 18,00 h, e quando anoitece (por volta das 20,30h) a única coisa que melhora é o facto de não haver sol, já podem adivinhar onde são passados muitos dos meus fins de tarde.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

Na terra dos Longhorn #2

Se há coisa a que nenhum visitante de Austin pode ficar indiferente é à vida nocturna. Embora estejam espalhados um pouco por toda a cidade, é na 6th St. (e suas imediações) que se concentra a maior parte dos bares onde se pode ouvir todo o tipo de música, muita dela ao vivo e de muito boa qualidade, sendo alguns deles dignos de um olhar mais atento.

1 - Elephant Room (Foto do D.)

2, 3 e 4 - Flamingo Cantina
O número de visitantes é tão grande, especialmente ao fim-de-semana, que uma parte da rua é fechada ao trânsito com um forte aparato de segurança: barreiras bem visíveis, polícia a pé, de bicicleta, a cavalo e em carros, ambulâncias, carros de bombeiros, etc. Vêem-se pessoas de todos os géneros, alguns deles bem mais exóticos, e presenciam-se cenas de toda a espécie, incluindo gente a ser empurrada para carrinhas da polícia que mais parecem do canil municipal, o que leva à “especialização” de algumas firmas de advogados.
(Fotos do D.)

Aliás, a música é uma das bandeiras da cidade, que se orgulha de ser considerada a "capital mundial da música ao vivo", realizando-se aqui alguns dos maiores festivais dos EUA, como o South by Southwest, onde têm estado presentes alguns artistas portugueses.

segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Na terra dos Longhorn #1

Para mim não existe melhor maneira de conhecer uma cidade do que percorrer demoradamente as suas ruas.
Munida de um mapa, que rapidamente abandono quando interiorizo o esquema do traçado rectilíneo de 1st, 2nd, 3th… West/East, passeio-me longas horas pelas ruas da Downtown, primeiro, e depois por outras mais afastadas. E se vista da margem sul do rio Colorado Austin parece dominada pelos arranha-céus com mais de 150 metros de altura, quando "mergulhamos" no seu interior descobrimos a arquitectura de influência vitoriana dos finais do século XIX e as muitas construções da época da fundação da cidade que chegaram aos nossos dias, cujo estilo me faz lembrar os filmes de cowboys.