sexta-feira, 28 de novembro de 2008

Os meus vícios

Há uns dias fui desafiada pelo Johnny Mary a denunciar os meus 7 maiores vícios.
Assim sendo, aqui vão 5 de uma assentada:
O 6.º é a praia. Não posso passar sem a areia, o mar e, é claro, o vento. É que, por estes lados, praia que é praia tem sempre vento (lol)
Finalmente o número 7. Bem... Quanto a este vão-me desculpar, mas não revelo. Não posso. É segredo. Só meu...

E como um desafio é um desafio, se houver alguém que queira aproveitar a deixa...

quarta-feira, 26 de novembro de 2008

Feitas as contas...

(...)
O agora e o infinito
Só o que me interessa

Lenine - É o que me interessa

Esqueçam as imagens. Fechem os olhos e concentrem-se nas palavras.

segunda-feira, 24 de novembro de 2008

Ciência e Tecnologia

Com início hoje, Dia Nacional da Cultura Científica, decorre até Domingo a Semana da Ciência e Tecnologia. Embora o programa esteja em actualização, o sítio da Internet dedicado a este acontecimento anuncia, para já, 268 eventos a ter lugar em vários pontos do país.
Aqueles que estão menos por dentro destas questões, e que ouvem falar constantemente em Plano Tecnológico, programas e-escola e e-escolinha (vulgo Magalhães) e outras coisas que tal, até podem pensar no nosso país de dá muito valor a quem faz ciência. Mas porque a realidade é bem diferente decidi transcrever aqui um artigo publicado há um mês no jornal O Público e que bem se adequa à ocasião.

Cientistas em saldos
25.10.2008 - 17h17 David Marçal
Sabia que há cientistas que ganham 745 euros? Que não têm direito a subsídio de desemprego, férias, Natal ou alimentação? Que não são aumentados há seis anos? Está naturalmente curioso de saber em que país, mas estou certo de que já adivinhou.
São os bolseiros de investigação científica! Uma designação infeliz para os jovens (e menos jovens) investigadores, pois classifica-os pelo tipo de regime contratual com que exercem funções, secundarizando a natureza da actividade (investigação). Faz tanto sentido como descrever um juiz como um "assalariado da justiça".
Os bolseiros podem-se distinguir segundo o tipo de bolsa que têm. Os BIC (bolsa de investigação científica) são licenciados e, independentemente da sua experiência ou competências, ganham 745 euros. Os BD (bolsa de doutoramento) têm em geral um excelente percurso académico e científico (não é fácil ganhar a bolsa!), são investigadores experientes e motivados, ganham 980 euros. O mesmo valor desde 2002, o que representa face à inflação acumulada uma perda de 18 por cento do poder de compra.
Pode-se argumentar que os bolseiros "estão em formação" e que "já é uma sorte estarem a ser pagos". Mas trata-se de adultos (uma licenciatura não se acaba antes dos 22-23 anos) com contas para pagar e legítimo direito à emancipação (ou um cientista tem que viver em casa dos pais?). E quanto à formação, creio que qualquer bom profissional está sempre em formação. Todas as carreiras têm fases e o doutoramento é apenas uma fase da carreira de um cientista.
Os bolseiros têm direito ao chamado "seguro social voluntário" - que é uma espécie de não sei o quê. Basicamente, a entidade que concede a bolsa paga contribuições para a Segurança Social, equivalentes ao salário mínimo. Este é o regime pelo qual estão abrangidas as pessoas que não têm rendimentos. Por que raio enfiaram os jovens investigadores aqui? Fazendo o Governo gala de integrar todas as classes profissionais no regime geral de Segurança Social, que coerência tem não incluir os bolseiros? Esta reivindicação tem sido sucessivamente negada pela tutela. Para que não haja dúvidas: os jovens investigadores querem ser integrados num regime de Segurança Social que outros grupos profissionais não querem porque acham que é mau!
Penso que é necessário criar a percepção social deste problema e da necessidade de evolução, começando pelos próprios investigadores e professores do quadro que trabalham com bolseiros que beneficiam do seu trabalho, com quem publicam artigos e escrevem patentes. Creio que seria de todo justo e adequado que os cientistas e investigadores estabelecidos tomassem pública e politicamente o partido dos jovens investigadores. A alternativa é continuar o choradinho da fuga de cérebros. Não há fuga de cérebros. Há expulsão de cérebros. Se não fazem falta, isso é outra história. Mas sendo assim, digam.
*Investigador em bioquímica. Bolseiro durante seis anos

quarta-feira, 19 de novembro de 2008

O regresso do marco

Ao que parece, e sem que eu me tenha dado conta de tal, o marco quilométrico que estava no cabeçalho tornou-se uma espécie de “imagem de marca” deste blogue.
Numa primeira etapa do processo de mudança de imagem a que submeti este espaço ele lá continuou, mas a verdade é que as cores e dimensões da foto não me pareceram equilibradas com o resto. Ainda a tentei cortar e redimensionar, mas não só perdia o seu poder como continuava a não corresponder ao que pretendia, pelo que acabei por retirá-la.
Mas porque as renovações radicais podem fazer com que percamos alguma da nossa identidade, porque aquela fotografia foi feita com o propósito de aqui ser colocada e porque me dei conta que muitos identificavam este lugar através daquela imagem, decidi que o famoso marco regressa ao Estrada da Beira. Contudo, e pelas razões que vos apresentei acima, optei por colocá-lo na berma o que, na realidade, corresponde ao modo ele se apresenta aos viajantes que percorrem a N 17.

terça-feira, 18 de novembro de 2008

O fim dos dias cinzentos

Nos últimos tempos muitos têm sido os dias cinzentos. Tão carregados, alguns deles, que se aproximaram do negro.
Para combater o quadro sombrio e contrariar as nuvens escuras que teimam em pairar sobre mim asfaltei esta Estrada com novas cores, na expectativa de que uma nova luz ilumine os dias que se seguem e o novo caminho começo a trilhar.
Espero que a nova imagem do Estrada da Beira seja do vosso agrado.

segunda-feira, 17 de novembro de 2008

A soma dos dias

A vida faz-se caminhando sem mapa e não é possível voltar atrás.
p. 289

domingo, 9 de novembro de 2008

Entre les Murs

Mostra-nos como pode ser difícil a convivência dentro de uma escola e em particular numa sala de aula.
Passa-se em França, mas podia muito bem ser o retrato de alguns estabelecimentos de ensino nacionais.

À saída da sessão alguém dizia: "Não estava à espera de um filme tão duro."

terça-feira, 4 de novembro de 2008