segunda-feira, 19 de abril de 2010

Até sempre (ou até breve)

O aparecimento do "Na Estrada da Beira" resultou de um desafio feito por um amigo que entretanto saiu da minha vida (ao que parece, para sempre...). Surgiu num tempo conturbado em que a principal preocupação era encontrar-me. A mim e ao meu destino. Foi um processo complicado, doloroso até, mas permitiu-me o tal (re)encontro de que tanto precisava e abrir as portas para que novas pessoas entrassem na minha vida (e que pessoas maravilhosas têm chegado). Actualmente, e olhando para tudo com a devida distância, creio que foi uma das coisas boas que me aconteceu na vida, apesar de toda a dor que lhe está associada. (E não, não sou masoquista. Apenas acho que há males que vêm por bem.)
Na Estrada da Beira já só há uma casa vazia. Mais do que objectos, levo comigo as memórias dos tempos aqui passados, pedaços de mim de que não abro mão, e a convicção de que o meu destino é aquele que eu escolher.

Daqui em diante os dias sucedem-se num novo lugar, numa nova cidade e com eles constroem-se novas recordações futuras. Novos pedaços que fazem a marca dos meus dias.

quinta-feira, 1 de abril de 2010

E juiizinho, não?!?

Para ajudar à festa ainda aceitei ir passar o fim-de-semana da Páscoa fora.

sexta-feira, 19 de março de 2010

da nossa identidade

(...) É pela identidade que vivemos. É ela que nos liga aos nossos próximos e aos vários colectivos a que pertencemos. É ela que liga cada pessoa ao seu passado e lhe dá coerência. É também ela que viaja para o futuro onde encontra a esperança ou o desespero. (...)
A identidade é tão óbvia que só pensamos nela quando se avaria. (...)
(J. L. Pio de Abreu)

E quando ela se avaria...

quinta-feira, 18 de março de 2010

Já está!

Contrato assinado!
O elevador que tinha reclamado
há uns tempos, a lareira e a garagem com que sonhava há muito mais.
Água amanhã, luz na 2.ª, gás na 4.ª.

Encaixotar, carregar, desencaixotar.
..
Pelo meio, para além do normal, uma formação sobre estratégias de pesquisa de artigos científicos e gestão de referências bibliográficas e um trabalho de metodologias de investigação. [lembras-te de cada uma, MCG]

quarta-feira, 10 de março de 2010

Em mudança

Estive muito tempo afastada daqui. Por variadíssimos motivos, sendo o principal as voltas da própria vida.
A Estrada da Beira, a real, e por arrasto a virtual, é cada vez mais um destino longínquo. Passo muito tempo fora e quando venho é quase sempre de fugida. Já não sinto esta casa como antes e acho que faz cada vez menos sentido continuar aqui. Assim, decidi que está na hora de mudar e estou de partida para uma outra cidade, que, não sendo a minha, me é cada vez mais familiar. Ainda não há uma data, mas será certamente para breve.
Da Estrada da Beira fica a memória dos dias tempestuosos, da procura quase alucinada de um rumo e do (re)encontro comigo própria. Depois de muitas lágrimas vieram os risos e alguns dos melhores momentos da minha vida, que jamais esquecerei.
Mas creio que esta aventura ainda não acaba aqui. Provavelmente virei deixar aqui pedaços dos meus últimos dias na Estrada da Beira. Depois, nunca se sabe... Talvez encontre um novo "blogolugar".

quinta-feira, 4 de março de 2010

Sobre o dia

foi fantástico. Sol, mar, muito carinho e mimos daqueles que realmente importam.
Este é um bom momento, uma fase muito positiva, vivida em pleno.

domingo, 16 de agosto de 2009

Reconciliação

Estranhamente, nos últimos tempos, eu que adoro ler, tenho retirado pouco prazer das minhas leituras. Mas, porque sou [bastante] teimosa, a muito custo abandono um livro sem o terminar, o que, por vezes, me parece ser uma má opção. É que tenho sempre a esperança que as últimas páginas me surpreendam e me reconciliem com as anteriores. Além disso, eu acho que não há bons e maus livros. Acredito, isso sim, que o segredo está em encontrar o livro certo para o momento certo, o que, convenhamos, muitas vezes só sabemos depois de terminada a leitura. Desta vez parece que acertei e os dois últimos foram lidos num fôlego só.


O regresso

Regressei há já 3 dias. Mas o meu corpo [bem como o pensamento] teima em permanecer num outro fuso. Segunda-feira retomo o ritmo louco e ainda tenho um monte de coisas para preparar. Ai!! Está a custar tanto voltar.

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

Sobre a terra dos Longhorn


Há muita coisa que podia ser dita.
Mesmo no último momento encontrei uma t'shirt que resume tudo.

sexta-feira, 7 de agosto de 2009

Na terra dos Longhorn #4

Segundo os Texanos, por aqui existem 2 estações do ano: Summer e Hot like hell. Com a temperatura a oscilar, por estes dias, entre os 36º e os 41º não é surpresa quando alguém nos dá as boas-vindas dizendo: “Wellcome to hell!”. E se em todos os edifícios há ar condicionado (em alguns casos tão frio que não se pode lá estar sem casaco), nas esplanadas vêem-se grandes ventoinhas e pulverizadores de água a funcionar ininterruptamente.
Fotos (e dedo) do D. Obrigada!

Com a praia a c. 300 Km, a piscina natural de Barton Springs é o destino de muitos Austinites. Ora, como está aberta até às 22,00h, e, diferentemente do que acontece em Portugal, a temperatura é mais elevada entre as 16,00 e as 18,00 h, e quando anoitece (por volta das 20,30h) a única coisa que melhora é o facto de não haver sol, já podem adivinhar onde são passados muitos dos meus fins de tarde.