Quase todos os dias, se não mesmo todos, paramos e fazemos os nossos balanços.
Ontem, ao final da tarde, num desses momentos, dei-me conta que passavam exactamente 3 anos desde que vim para esta casa.
Não é a casa dos meus sonhos, mas representou a concretização de um outro. Um sonho antigo consecutivamente adiado. Adiado até que um dia se tornou uma necessidade absoluta. Tão essencial para a minha sobrevivência como respirar…
Nos primeiros tempos estas paredes funcionaram como a minha concha. A abertura ao exterior era esporádica e, em determinadas alturas, feita com grande custo. (Como alguém me disse, foi a época da ostra!) Depois, progressivamente, fui deixando que cada vez mais pessoas, e com maior frequência, invadissem o meu espaço. Contudo, são invasões controladas e não devassas! Afinal, este é o meu canto e não é para ser espoliado por qualquer um. Perguntei-me, então, se realmente tenho retirado deste lugar todo o prazer que ele me pode proporcionar e conclui que, se calhar, não.
Resultado: acendi umas velas, investi um pouco mais no jantar e abri uma garrafa de vinho, pus a música a tocar e gozei a tranquilidade que, aqui, fui conquistando nestes últimos 3 anos…
Ontem, ao final da tarde, num desses momentos, dei-me conta que passavam exactamente 3 anos desde que vim para esta casa.
Não é a casa dos meus sonhos, mas representou a concretização de um outro. Um sonho antigo consecutivamente adiado. Adiado até que um dia se tornou uma necessidade absoluta. Tão essencial para a minha sobrevivência como respirar…
Nos primeiros tempos estas paredes funcionaram como a minha concha. A abertura ao exterior era esporádica e, em determinadas alturas, feita com grande custo. (Como alguém me disse, foi a época da ostra!) Depois, progressivamente, fui deixando que cada vez mais pessoas, e com maior frequência, invadissem o meu espaço. Contudo, são invasões controladas e não devassas! Afinal, este é o meu canto e não é para ser espoliado por qualquer um. Perguntei-me, então, se realmente tenho retirado deste lugar todo o prazer que ele me pode proporcionar e conclui que, se calhar, não.
Resultado: acendi umas velas, investi um pouco mais no jantar e abri uma garrafa de vinho, pus a música a tocar e gozei a tranquilidade que, aqui, fui conquistando nestes últimos 3 anos…
7 comentários:
Eu também gosto de fazer balanços quando chego à casa e... também de fazer brindes à tranquilidade do lar!
Há uns anos atrás vi uma peça de teatro (se não me engano, chamada ABC do Amor) que terminava com a seguinte frase: "Ser feliz é gostar de voltar para casa". :)
Este ano comemoro os dez anos da minha casa, tenciono fazê-lo como gosto, com alegria e com os amigos (OS MESMO AMIGOS). As conquistas devem ser celebradas e recordadas.
A tua casa foi uma conquista e fizeste muito bem brindar a isso. É bom não esquecer... Só fico intrigado por não ter recebido um convite :-/ Não me digas que voltaste às ostras com vinho branco?
Bjs
Pipas
Bem-vinda!
O problema é dedicarmo-nos mais aos balanço do que aos brindes :)
Volta sempre
Rosa Negra
Creio que nunca tinha pensado na coisa nesses termos, mas tens toda a razão!
Viajante, 10 anos!?
O tempo passa mesmo a correr... Vê lá se avisas atempadamente para tratarmos de uma indumentária à altura do acontecimento (camisola branca, outra vez, não!)
Quanto à minha comemoração, desculpa, mas era privada…
Então um mês de antecedência não chega? Ok, acedo ao pedido, então o mote desta vez será a lingerie... branca :)))))
Hmmmm, comemorações privadas, parece-me bem.
Por esta estás perdoada, moça.
Bjs e boa semana
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